DECRETO Nº 25.684, DE 18 DE OUTUBRO DE 1948.

Autoriza  o cidadão brasileiro Alfredo Severino de Araújo a lavrar ouro no município de Teixeira, Estado da Paraíba.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, n.º I, da Constituição e nos têrmos do Decreto-lei n.º 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Código de Minas),

decreta:

Art. 1º Fica autorizado cidadão brasileiro Alfredo Severino de Araújo a lavrar ouro em terrenos situados no lugar denominado Catolé, no distrito e município de Teixeira, Estado da Paraíba, numa área de trinta e cinco hectares (35ha) delimitada pr um retângulo que tem um vértice a trezentos metros (300 m) no rumo magnético quarenta e seis graus e trinta minutos nordeste (46° 30` NE) da confluência do riacho Catolé com o córrego Catolé, e os lados divergentes do vértice considerado, têm quinhentos metros (500 m) e rumo oitenta e dois graus noroeste (82° NW), magnético; setecentos metros (700 m) e rumo oito graus sudoeste (8° SW), magnético. Esta autorização é outorgada mediante as condições constantes do parágrafo único do art. 28 do Código de Minas e os arts. 32, 33, 34 e suas alíneas, além das seguintes e de outra constantes do mesmo Código, não expressamente mencionadas neste Decreto.

Art. 2º O concessionário da autorização ficará obrigado a recolher aos cofres públicos, na forma da lei os tributos que foram devidos a União, ao Estado e ao Município, em cumprimento ao disposto no art. 68 do Código de Minas.

Art. 3º Se o concessionário da autorização não cumprir qualquer das obrigações que lhe incumbem, a autorização de lavra será declarada caduca ou nula, na forma dos artigos 37 e 38 do Código de Minas.

Art. 4º As propriedades vizinhas estão sujeitas às servidões de solo e subsolo para fins de lavra, na forma dos arts. 39 e 40 do Código de Minas.

Art. 5º O concessionário da autorização será fiscalizado pelo Departamento Nacional da Produção Mineral e gozará dos favores discriminados no art. 71 do mesmo Código.

Art. 6º A autorização de lavra, terá por título êste Decreto, que será transcrito no livro próprio da Divisão de Fomento da Produção Mineral do Ministério da Agricultura após o pagamento da taxa de setecentos cruzeiros (Cr$ 700,00).

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1948; 127.º da Independência e 60.º da República.

eurico g. dutra

Daniel de Carvalho